Tudo começa nas vinhas
Temos vários projetos que visam compreender e melhorar as nossas vinhas, assim como os seus delicados ecossistemas.
Construção de casas para pássaros e insetos. Em parceria com vários departamentos da Universidade do Minho, encontramo-nos a realizar um estudo sobre a biodiversidade nas nossas vinhas. Através deste estudo, estamos a aprender que espécies habitam as nossas vinhas, o que pode ajudar-nos a prevenir e a tratar melhor as doenças das videiras. Além disso, este estudo auxiliou-nos na descoberta da nossa pegada de carbono e, inesperadamente, deu-nos a conhecer uma espécie de ave nativa do nosso Território. Na verdade, com uma maior compreensão do ecossistema das nossas vinhas, podemos adaptar as estratégias para que as nossas ações protejam sempre este delicado equilíbrio. Como resultado deste estudo, encontramo-nos, agora, a construir casas especiais para pássaros e insetos, de modo a beneficiar os habitantes locais.
O aquecimento global e as vinhas de Alvarinho de maior altitude em Portugal. Em resposta à ameaça sempre presente do aquecimento global, encontramo-nos a fazer experiências para compreender como o Alvarinho se adapta às vinhas de maior altitude e aos diferentes solos. À medida que a temperatura média do nosso planeta aumenta, é importante encontrar soluções. Ao testarmos como o Alvarinho se adapta a diferentes altitudes, solos e microclimas, podemos garantir a continuidade da produção de vinhos, uma atividade económica importante na nossa região. Daqui resultou o sucesso da plantação da vinha de Alvarinho com a maior altitude de sempre.
Bom solo, vinhas antigas. O nosso Centro de Inovação do Soalheiro trabalha não só na plantação de vinhas novas, mas também na preservação das antigas. Um dos nossos projetos em andamento concentra-se em manter a produtividade das nossas vinhas mais antigas. Neste projeto, concentramo-nos em melhorar a matéria biológica do solo, recorrendo a micorrizas. Estas atuam em simbiose com plantas que melhoram a vida microbiana do solo, adicionando compostos biológicos às folhas das uvas que, por sua vez, aprimoram a nutrição das nossas plantas mais antigas.