2021 revelou-se um ano de muitas incertezas na vinha e de grandes vinhos. A consistência que tem marcado o nosso caminho ao longo dos últimos 40 anos refletiu-se, mais uma vez, no reconhecimento conquistado.
A CERTEZA DE SEMPRE NUM ANO DE INCERTEZAS
Em 2021, a incerteza na vinha foi uma constante, permitindo no final reforçar uma certeza maior: mesmo num ano pleno de dificuldades, a nossa equipa de viticultura e as mais de 150 famílias de viticultores que connosco trabalham, voltaram, mais uma vez, a conseguir uvas de qualidade singular. As condições climáticas instáveis que tornaram este ano tão desafiante, obrigaram a um acompanhamento diário, onde o carinho que se deixou na vinha, em cada parcela, em cada videira, fez toda a diferença. Como se diz por cá, “é preciso falar com as videiras todos os dias”. – Leia aqui o nosso Relatório de Vindima 2021.
A qualidade singular das uvas deu origem a uma colheita mais fresca, com álcool moderado, criando as condições ideais para trabalhar uma característica que valorizamos cada vez mais: a precisão.
Das parcelas do vale, vindimámos as uvas para o Soalheiro Clássico, o nosso vinho mais emblemático, que nos remete à nossa origem e tradição. Fiel às suas características intemporais, como a frescura aromática, intensidade gustativa e notável potencial de evolução em garrafa, a colheita 2021, revelou-se particularmente fresca e elegante. Descubra o Soalheiro Alvarinho (Clássico) 2021.
O reconhecimento da aposta na sustentabilidade e inovação
2021 foi um ano marcante também pelos prémios que conquistámos. E é sempre bom, em retrospetiva, olharmos para o reconhecimento do nosso trabalho.
A Worlds Best Vineyards considerou-nos uma das 50 melhores experiências de enoturismo do mundo, um reconhecimento para o trabalho de todo o Território que vem afirmando Monção e Melgaço cada vez mais como um destino de referência.
Foi-nos atribuída a Menção Honrosa, na categoria de Empresas Sustentáveis, no Prémio Nacional de Agricultura.
Nos Decanter World Wine Awards, o maior concurso de vinhos do mundo, o Primeiras Vinhas 2019, alcançou 97 pontos e foi distinguido como “Best in Show”. A edição 2021, foi a maior de sempre com 18094 vinhos de 56 países a concurso e cerca de 170 jurados, entre os quais 44 Masters of Wine e 11 Master Sommeliers. Apenas 50 vinhos receberam esta distinção, a maior do concurso.
Já neste mês de Março, num artigo sobre mulheres influentes e vinhos premiados, a Decanter deu destaque à nossa co-fundadora, Maria Palmira Cerdeira, e refere que o Primeiras Vinhas é o primeiro Vinho Verde na história a alcançar esta distinção. Leia aqui o artigo completo “Por detrás da garrafa: 12 mulheres influentes e os seus vinhos premiados”
Nas notas publicadas no The Wine Advocate, Mark Squires destacou o Primeiras Vinhas 2019 e o Clássico 2020 com 92 pontos Parker, e o Granit 2020, o Mineral Rosé 2020 e o ALLO 2020 com 91, 90 e 89 pontos Parker, respetivamente.
O Granit 2019 obteve 96 pontos na “Albariño vs Alvarinho”, uma prova cega de 83 vinhos de Portugal e Espanha, promovida pela prestigiada revista britânica Decanter, tendo sido o melhor pontuado pelo painel constituído pela Master of Wine Sarah Jane Evans, Sarah Ahmed e Beth Willard.
Sarah Ahmed também incluiu o Granit 2019 no seu “Top 10 Vinhos de Portugal 2021” publicado na Decanter.
O Master of Wine Dirceu Vianna Junior também atribuiu 94 pontos ao Granit e destacou-o como uma das “garrafas a comprar” no artigo “Tendências do vinho para 2021”, publicado na Decanter.
A revista Alt om Vin e alguns dos mais prestigiados jornalistas de vinho suecos atribuíram a Medalha de Ouro às colheitas 2020 do Clássico e do Granit, considerando o Clássico “o melhor vinho branco do ano”.
O Clássico 2020 também recebeu a mais alta distinção no Concurso de Vinhos Internacional TEXSOM, a Medalha Seleção do Júri, e o Granit 2019 a Medalha de Ouro.
Da nossa linha de vinhos naturais, o Terramatter 2019 recebeu a Medalha de Ouro no Concurso Internacional de Vinhos Biológicos, conquistando 95 pontos.
João Paulo Martins, no seu livro sobre a Sub-região, com uma seleção dos melhores Alvarinhos, notas de prova e um enquadramento do Território – “Monção e Melgaço – Guia de Vinhos 2021” -, reconheceu a consistência e a capacidade de envelhecimento em garrafa dos nossos vinhos. O Granit foi considerado o melhor Alvarinho da colheita 2020 e o Bruto Barrica 2017 o melhor espumante.
O potencial do nosso Território para a produção de infusões e o conhecimento que vimos acumulando foi, pela primeira vez, reconhecido num dos mais prestigiados concursos do mundo, o Les Thés du Monde. A variedade Lúcia-Lima conquistou a Medalha de Prata e as variedades Tomilho-Limão e Hortelã Pimenta Chocolate conquistaram a Medalha Gourmet.
Estes foram alguns dos muitos prémios conquistados em 2021, sendo certo que o melhor está para vir.
